Vamos discutir um pouco sobre o assunto?


Gostaríamos de trazer uma discussão que envolve a construção civil, bem como, seus produtos e correlatos, já que a mesma, assim como muitas, depende de um sistema que regem suas atividade.Vamos conversar um pouco sobre laje nervuradas com elemento pré - fabricado de concreto, popularmente chamada de lajes treliçadas.
DE FABRICAÇÃO
Porém, não é somente no processo de produção que podemos encontrar problemas com este produto. Também ocorrem falhas dentro de canteiro de obras, quando a aplicação desta em seu local definitivo. Muitas vezes, até, por questões "culturais" do próprio setor da construção civil, e assim como na produção, pela falta de conhecimento sobre a verdadeira natureza da lajes treliçadas.

Tratemos, aqui, apenas de alguns conceitos e teorias sobre o assunto para que possamos entender os fatos da discussão em vigor, bem como da existência (ainda) de problemas deste tipo. Assim, neste "post" trazemos a abordagem feita por fonte sobre o assunto (abaixo referenciada) junto a comentário próprios dos autores deste blog.
Procuramos duas linha de raciocínio para que possamos discutir: (1) na etapa de fabricação do produto "laje" e na (2) fase de aplicação deste dentro do canteiro de obra.

(1) Fabricantes leigos, sem conhecimento de teorias de estruturas, que fabricam aleatoriamente as nervuras com erros nas hipóteses de calculo, erros materiais e ausência de estudos. Fato comum que se encontra em pequenos centros, organizações que se propõem a produzir pelo simples fato de comercializar, sem entender todo o processo que esta por traz deste produto, bem como a responsabilidade que recai sobre o mesmo. E que devido a este ausência de conhecimento, muitas vezes demonstradas por muitos (ainda) vem como consequência um outro ponto. (2) Ferragem insuficiente, padronizada por normas através de tabelas, para uma carga especifica, e por vezes estendidas a cargas maiores. É um dos primeiros e maiores equívocos, que comentem quando na produção, de maneira leiga, das vigotas. Acreditar, na conversa de que somente as "armaduras" treliçadas eletro soldadas, encontrada no comércio é suficiente para suportarem as cargas que irão atuar sobre as nervuras.
Quem já não ouviu alguém dizer que "esta laje, não precisa de aço adicional"?
Pois, é!
Podemos tomar com um terceiro pontos (aqui) o que compete ao (3) Concreto fabricado empiricamente, sem analise de seus componentes, com cimento em quantidade menor, que não atigem o fck de calculo, fazendo as nervuras fletirem apenas por seu peso próprio. Ou seja, nas universidade procura - se ter o maior cuidado ao se estudas materiais de construção para ver conceitos que envolvem o tema ser amplamente negligenciado quando na execução de trabalho com os mesmos. Inclusive que anexamos nesta pauta a (4) Cura inadequada, secando ao ar livre, sob ação de sol intenso, sem as cautelas previstas pelas normas
Outros problemas podem ser identificados, se não houverem os cuidados necessários para com o processo de fabricação deste produto, tais como: (5) Armadura em posição inadequada, ocasionando trincas de tração nas nervuras; (6) Ausência de uma planta estrutural, e/ou orientações, fornecidas pelo fabricante sem indicação de ferragem adequada, como também falta da indicação da altura da capa de compressão; (7) Falta de critério técnico, ao indicar a contra - flecha das lajes, pois a capa de compressão no ponto central da laje acrescida do valor da flecha deverá ter uma altura afim de não permanecer com o cobrimento irregular, principalmente nas lajes acima de 4,00m. Sobre esta ultima, por exemplo, é fácil você identificar, mesmo não entendo do assunto, esta falha. Pois quando você olha para um laje, posta em seu local definitivo e ver ela fletida, ou seja, como dizem no popular, com um "saliência" um desnível no meio da laje.

DA APLICAÇÃO E MONTAGEM EM OBRAS
O problemas mais comuns que podem ser vistos com este produto são:
(1) Escoramentos deficientes, ou mesmo inadequado.
(2) Armadura negativa inexistente. E quando, não, esta (3) Armadura negativa em posições incorretas, o que poderá comprometer seriamente a estrutura do sistema.
(4) Concreto de baixa resistência na capa de compressão. Quando não, "pesam a mão" no cimento acreditando estarem fazendo o certo, mas deixam a (5) Capa de compressão menor que a especificada, para o tipo de uso da laje.
Temos ainda, comumente, a (6) Desforma antes do tempo normal de cura, bem como, a retirada incorreta destas formas. Isso mesmo no sentido da sequência adequada para cada situação. E uma das mais clássica de todas (7) Sobrecarga além das previstas pelo fabricante.
Alguns deste elencados acima, ocorrem muito, em sua maioria, devido a uma falta de planejamento e gerenciamento de obras, que ainda é muito comum nos pequenos centros. Onde há certa preocupação com a elaboração de projetos arquitetônicos, designer e etc. Porém, muitas vezes, uma enorme negligência com a execução deste.

Referencial bibliográfico: FILHO, Carlos Filizola; REVISTA ENGENHARIA TECNICA, n.3, São Paulo
Esperamos ter ajudado.
Até a próxima!