O EXPERIMENTO DE ERATOSTENES

VAMOS CONVERSAR UM POUCO SOBRE ERATÓSTENES

INTRODUÇÃO 


Ao longo dos séculos, a ciência vem sofrendo suas transformações, entre erros e acertos de teorias e conceitos que se modificam com corroborações de estudiosos que se debruçam sobre determinas áreas de estudos. E que dedicam anos de suas vidas buscando entender o que se passa no entorno do seu habitat.
Estas mudanças que acontecem em meio aos estudos científicos, podem ser consideradas normal dada a complexidade temporal e o número de fenômenos nesta linha de tempo, em que são criadas visões diversas sobre vários temas. E que estes são factíveis de correções ou mesmo de serem refutados ao longo do tempo.
Bertrand Russell, diz que "quase todo avanço intelectual sério teve de começar  com um ataque  a alguma doutrina aristotélica (ALVES, 2004), o que corrobora quando falamos de mudanças. e que vale salientar a menção à Aristóteles, dado ao fato histórico de ter sido a personalidade, digamos que responsável pelo nascimento da ciência, ocidental, tal qual a conhecemos hoje isso desde o momento em que o memo define uma classificação para ciência, tida como Aristóteles. A ciência Teorética, de ação e de Produção (STRIN, 2006). Dividido, por exemplo, a primeira em 04 (quatro) principais eixos metafísica, matemática, física, Biologia e Zoologia.
Aristóteles, abriu caminhos para que outros começassem a aceitar ou refutar sua filosofia.

NA OPTICA

Um destes campos que podemos exemplificar neste momento se dá no campo da Física, uma das linhas considerada por Aristóteles. E nesta trilha nos atemos a Eratóstenes e a discussão a circunferência da Terra.
Eratóstenes que em seu experimento já trazia uma ideia com conceitos discutido por Euclides, que por sua vez apoiava-se em teorias aristotélicas para pensar, neste caso, a luz.


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Estamos pondo aqui um tema a luz, com uma discussão até então com mais de um século e ainda não se tinham "dados" concreto sobre o assunto. E o experimento de Eratóstenes trazia um outro, ainda "tabu". Dado ao fato, segundo muitos autores, que Aristóteles aceitava que a Terra fosse plana, o experimento viria a comprovar a esfericidade do planeta. O que não época já era defendido por muitos filósofos.
A ideia de Terra plana, parecia intrigar Eratóstenes, que era um estudioso da Geografia, e que o fez observar certo fenômeno a partir da luz solar sobre um poço em Assuão (Egito). Em que ao meio dia, de uma certa data com o sol no zenite, a luz incide sobre o poço sem que haja, se forme, sobra no fundo do mesmo. Sendo assim, se a Terra for realmente plana como perto em um outro local deverá ocorrer a mesma sistuação, ou seja, a inexistência de sombra. Caso contrário a planitude da Terra seria apenas mito.


O EXPERIMENTO DE ERATÓSTENES

Pensando em ideias geométricas e a teoria Euclidiana de que a luz se propaga em linha reta, for arquitetado a seguinte situação (experiência) para encontrar a esfericidade terrestre. Onde para isso foi pensado no planeta dividido em frações e pensado também em comprimento de arco.


Desta maneira ele precisou de dois pontos equidistantes para fazer comparações necessárias. Assim, usou um poço em Siena (Assuão) e estacas de madeiras em Alexandria, para medir a sombra formada nesta pelo raio do sol, ao mesmo tempo que estivesse sobre o poço em Siena.
O princípio era simples, medir o ângulo formado pela sombra sobre a "vareta". Isso usando a teoria geométrica de duas retas paralelas para verificar o ângulo.


Procedendo desta maneira Eratóstenes percebeu que no mesmo tempo em que não haviam sombras no poço, uma foi formando na vareta em Alexandria.
Para que isso ocorresse é necessário que haja uma curvatura. Assim com dados em mão e utilizando de conhecimento de Trigonometria ele determina o ângulo respectivo.


Eratóstenes, mediu assim, um ângulo de 72º (aproximadamente). Então, com a ideia de dividir a Terra em fração precisou apenas dividir 360º pelo valor encontrado o que resultou em 50 frações.


A medida de angulo era a primeira parte do experimento, ja que seu objetivo era a medida de circunferência. Para isso ele precisava conhcecer a distância (tamanho) dos comprimentos usados nas frações para assim multiplicar pelo número total delas. Assim, ele necessitava saver a distancia entre Siena e Alexandria. Onde inicialmente utilizar camelos (Lunazzi e Vinagre), porém verificou ser incompatível dada as variações existentes. Então após recorrer  aos agrimessores, da época, os bematistas, chegou ao equivalente a 5000 estadios.
A distância encontrada era, na época, de aproximadamente 785 km, totalizando assim uma circunferência de 39.250 km.

50 (unid) x 785 (km) = 39.250 (km)

Do valor desterminado por Eratóstenes, há mais de 2000 anos atrás hoje temos um erro de um pouco mais de 300 km.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A "luz" do entendimento deste texto, podemos verificar que o conhecimento que temos da óptica vem ao longo da história, tendo agregadores, que define com mais clareza esta campo de estudo e para isso, o entendimento que temos de luz, é fator determinante para que se possibilite maiores extensões quanto ao uso desta.
Fica, também, evidente que Eratóstenes necessitou de múltiplos conhecimentos, abraçando a interdisciplinaridade para formular sua teoria e buscar resolver seus questionamentos.

Até a próxima!

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