QUALIDADE TOTAL COM FOCO EM CUSTOS DE PROCESSOS

UMA ABORDAGEM INTRODUTÓRIA

Desde meados dos anos 50, pós-guerra, os programas denominados de Qualidade Total (QT) têm se desenvolvido em meio aos campos empresariais e institucionais. Principalmente por volta dos anos 70 com a ascensão da indústria automobilística japonesa, diante ao economia mundial.

Durante este período a QT tem transformado a rotina de processos e produção dentro do setor produtivo das organizações. Com, de certo modo, foco sempre e melhores resultados para consumidor e consequentemente produtor. Ou seja, benéfico para ambas as parte envolvidas naquilo que chamamos de produto. A parte que usar/consome e a que fabrica. Quer este produto seja um bem material e/ou um serviços, por exemplo.

O próprio conceito e entendimento do que seja qualidade vem mudando desde sua ascensão, significativa, onde desde lá vem surgindo "gurus da qualidade" e estudiosos  que a tempos se debruçam sobre o assunto. Desta forma para melhor entendermos o viés deste artigo, podemos tomar como base um deste gurus, que deixou sua contribuição nesta área de conhecimento, Armand Feigenbaum. Claro que conectado a outros que abriram espaço completando conceito e filosofia da qualidade.

No contexto discursivo deste artigo, vamos procurar considerar cinco, das principais, definições que geralmente aplicamos nos debates de QT: (a) definição transcendental de padrão elevado; (b) aquela focada no produto; (c) a focada no usuário que visa a "adequação do uso" (Juran); a qualidade (d) focada na fabricação e adequação as normas e as especificações, e por fim (e) a qualidade com foco no valor, onde se tem que o produto se adeque ao uso e ao preço. Vale salientar que cada uma das definições acima, possui seu precursor, seu idealizador que buscou disseminar a ideia para a aplicação na prática, nas mais diversas áreas.

Feigenbaum, enunciou a qualidade focada no valor, defendendo que esta é visível para o consumidor final, partindo do princípio de que se o produto supre a necessidade deste e possui um preço que o interesse, exite então, a qualidade. Ou seja, se o consumidor ficou satisfeito com a maneira como o produto opera ou operou e que tenha um preço que agradou a ele este produto é bom e possui consequentemente, qualidade. Sem àquela estória de "é bom mais é caro". Pelo contrário, "é bom, e barato, vale a pena".

PRODUTO: USO E PREÇO

Quando delineamos melhor, para entender, a ideia de Feigenbaum, chancelamos o que outrora falamos de qualidade, de que a qualidade trata-se de um sistema, um conjunto formado por varia engrenagem neste caso conceitos venha de forma individual se conectam e se completam como que um auxílio contextual. Se não vejamos o esquema abaixo.
Percebam que com sua ideia de qualidade focada no valor, e englobando neste a questão do uso e preço de produto, temos então 04 (quatro) das cinco principais definições citadas anteriormente.

Salientamos ainda que, segundo o esquema, a ideia de Feigenbaum, possui fortemente a presença principalmente de Juran (usuário) e de Crosby (fabricação). Estando nesta ultima a chancela do que quer dizer este artigo, a relação entre preço e fabricação, pois, é neste local onde os custos operacionais habitam. E onde a qualidade é capaz de mudar paradigmas, sendo possível melhoras na relação produto, preço e produção, bem como, dificultar gerando ônus para produtor e/ou consumidor.

QUALIDADE PRODUÇÃO E CUSTOS

Crosby, pontuava que qualidade esta na adequação as normas e especificações (isso na fabricação), e quando falamos sobre isso, no vem imediatamente a ideia de que devemos seguir uma "linha" para que se possa atingir um objetivo qualquer, neste caso a obtenção de um produto.

Pois bem!

A ideia de procedimentos nos remete para processos a serem seguidos. Sendo que estes processos por sua vez nos leva a definições de projetos. Temos então, a seguinte situação para pensarmos sobre. 

Diante de nós esta um usuário que necessita de um produto qualquer, e que este possua um preço que ele (cliente) deseje, e esteja acessível para seu padrão "financeiro". Este produto produto para atender ao cliente precisará ser pensado (projeto) e trabalhado (processo) sua produção. Esta dentre outras coisas deverá atender as necessidades, também, de quem produz, pois será empenhado esforços para a fabricação deste.
Vemos então que o produto é elaborado diante a prescrição de um projeto adequado para atender a necessidade e que dependendo do resultado que este apresente, pode gerar-se então, um padrão para replicas. E dentro deste contexto, os vários produtores devem procurar meios de produção que consigam adequar fabricação a preço que o possíveis consumidores esteja dispostos a pagar pela obtenção de tal produto.

Espero que ajude em algo!

Até a próxima!!
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