A TRAJETÓRIA DO VLT DE SOBRAL

A questão (espaço/tempo), custo e qualidade


Basicamente desde que entrou em atividade, venho acompanhando o projeto VLT/Sobral (Veiculo Leve sobre Trilhos) - linhas norte e sul - e gostaria de tecer algumas considerações observadas neste percurso de tempo.

Quando ainda na fase de teste do instrumento de mobilidade percebia - se nitidamente a utilidade do mesmo, pois via - se o mesmo sempre "lotado", cheio de passageiros. No entanto com a finalização da fase de teste, onde tais percursos seriam pagos notadamente houve um esvaziamento do veiculo.

Certa vez, durante este período, em uma das estações em que desci, venho junto comigo um jovem - de seus 18 ou 19 anos - do qual fiz uma pequena abordagem e "puxei" assunto quanto ao tema, sobre a qualidade do serviço de "metrô", o qual ele respondeu prontamente que "é bom". No mesmo instante questionei a respeito do pagamento da taxa, de imediato ele menciona que "não compensa", pois ele não deixa a pessoa próximo de onde vai ficar, ou seja, não deixa na porta como mencionou. "Compensa mais pegar um moto taxi"! Então insisti, e para você - "não", "quando vou para o trabalho ainda tenho que caminhar um pouco" (o pouco em números corresponde a 300m)!

A taxa foi implantada, no valor de R$3,00, e com ela veio o esvaziamento e as críticas que até então não apareciam. Vieram de todos os lados, público e "aversos" políticos.

Com a taxa implantada passe a utilizar, pois via certa vantagem em relação a muitos fatores. E continuei minhas observações e pesquisa com o pouco público que se fazia presente, numa desta questionei uma senhora de aproximadamente 50 anos sobre a utilização do veículo sobre trilhos, e ela me respondeu que como tinha que se dirigir para um dos bairros mais distantes (Sinhá Saboia, segundo ela) compensava mais que pagar um moto-táxi. De uma outra pessoas, um jovem senhor de 45 anos aproximadamente,  mencionou quase que o mesmo da senhora, porém acrescentou que se a passagem fosse mais "barata" seria melhor. 

Durante este período, como um usuário assíduo do VLT, conversei (informalmente) com muitas pessoas - claro que ao longo de certo período - onde grande parte deste mencionavam ser útil, no entanto era muito "caro", pois ainda fazia com que este caminhasse espaço até razoável.



Porém, vinha àqueles que simplesmente criticavam, mais usavam o serviços, assim como, àqueles que iam para as redes sociais, dizer que tal instrumento só estava dando prejuízo já que transitava sem ninguém. Fato que muitas vezes constatei, quando somente eu fazia parte do público usuário. Mesmo com os pacotes trabalhado pela sistema que coordena o "trem" - embora tenha podido verificar determinado aumento no contingente - não foi suficiente para fazer cresce o número de usuários.

Hoje, depois de uma movimentação por parte da prefeitura, a taxa despencou de R$3,00 para R$1,00, resultado - visível - um crescimento significativo, se comparado com outrora. Tenho visto mesmo àqueles que criticavam ou achavam o percurso das estações até seu(s) ponto(s) desejado(s) estão passando a frequentar os banco do VLT.


A REFLEXÃO!


A questão espaço - tempo para muitos - porque não para todos - tem um preço. E que quando este chega ao desejado, o planejamento para: "o quando" e "para onde", é somente uma questão tempo e valor. Nada mais!

E a qualidade que iniciou toda esta conversa?

A qualidade só existe se tiver quem pague por ela! O consumidor dita que qualidade ele quer par a aquilo que esta pagando.

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